sábado, 25 de agosto de 2007

O Prêmio Funarte Carequinha é nosso!


Saiu a lista de projetos contemplados pelo Prêmio Funarte Carequinha de Estímulo ao Circo 2007, e com ela uma seqüência de ótimas notícias.

Para começar, no módulo Mostras e Festivais, o prêmio destacou mais uma vez o Encontro de Artistas de Circo da Bahia, que tem garantida a sua terceira edição para 2008. Contribuiu para isso, certamente, o retrospecto positivo: na edição 2007, por exemplo, o encontro foi bem avaliado em todos os sentidos, da programação de debates ao intercâmbio entre artistas vindos de todos os lugares.

Já a trupe formada por Luana, Bia, Nana, Lívia e companhia formou a Associação Cultural Arte em Todas as Partes e concorreu no módulo Trupes e Grupos, conquistando o apoio da Funarte para o espetáculo de rua Histórias Contadas de Cima.

A Picolino se orgulha, também, pela presença este ano, na lista do Prêmio, do Grupo Escola de Circo Capão, de Palmeiras, na Chapada Diamantina, que acompanhamos desde o nascimento. O grupo participou do II Encontro, aqui na Picolino, e agora está no Circuito Carequinha de Artes do Circo, no módulo Formação.

Também vibramos com a aprovação do projeto Circo Dallas Revivendo o Circo Teatro, proposto por Luiz Milton Lago. O projeto foi escrito com o apoio de Tiago Tao, da nossa área de Comunicação.

Veja aqui a lista completa dos vencedores.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007



Eis as imagens para quem não viu ontem. Aguarde texto do post.

sábado, 18 de agosto de 2007

Cinco vezes Picolino

Dias movimentados para a Picolino, com a Globo e a modelo Gianne Albertoni sob a nossa lona, casa cheia na estréia da 10ª temporada do projeto Todo Mundo vai ao Circo, embarque da trupe para Belo Horizonte, troca de figurinhas com o Circo Beto Carreiro e apresentação na Casa do Comércio. Tem sido assim, tudo ao mesmo tempo agora. Confira:

Quinta: Famosa internacionalmente desde os 13 anos, a modelo Giane Albertoni, agora com 25 e do alto de seus 1,80m, é agora estrela do Circo do Faustão. Ela e a produção da Globo desembarcaram na Picolino para a gravação que irá ao ar na edição deste domingo do programa. Aqui, Giane mostrou que é não apenas bela e disciplinada, tendo aprendido rapidamente números de equilíbrio mostrados ao vivo semanas atrás: é também capaz de esbanjar simpatia, como fez com a criançada do Picolino. Então é isso: desta vez, o Domingão do Faustão está mesmo imperdível!

Sexta: Foi a estréia do novo grupo de trapézio de vôo da Picolino, mas principalmente o reencontro com grandes platéias e o início da 10ª temporada do projeto Todo Mundo vai ao Circo, parceria com a Coelba e o Governo do Estado, através do Fazcultura. Contabilizamos 850 crianças pela manhã, 850 pela tarde, trazidas pela Escola Estadual Santa Rita e as municipais Castelo Branco e Metodista Suzana Wesley. Em uma palavra, e para combinar com o conteúdo didático sobre os cuidados com o uso da energia: eletrizante!!!

Sábado: Se em Belo Horizonte acontece o Festival Mundial do Circo, onde é que você acha que a Picolino deveria estar? A caminho, é claro. Hoje pela manhã embarcaram sete da nossa trupe: Nana, Luana, Lívia, Bimbinho, Binho, Baba e Antônio Marcos. Marcinho segue na semana que vem, junto com Anselmo, que participará da série de debates agendada para depois da programação de espetáculos do primeiro festival do gênero na América Latina, já em sua quarta edição. Depois a gente conta mais sobre essa aventura.

Domingo: Hoje tem espetáculo? Tem, sim Senhor!!! Na verdade, no sábado também: nesses dois dias, a Picolino leva, ao todo, 100 crianças de suas turmas de iniciação para o circo de Beto Carreiro, estacionado no final da Paralela. A idéia, segundo Anselmo, é fazer intercâmbio, mesmo, mostrando aos nossos futuros astros as performances de outros profissionais do picadeiro. Sem falar, claro, que ir ao circo é sempre um programa e tanto. E o palhaço, quem é????

Segunda: E nesta segunda, ufa!, a Cia Picolino estará às 18h30, na Casa do Comércio, fazendo o espetáculo de encerramento de fórum de trabalhadores da rede hoteleira.

E aí, só de ler a nossa agenda já cansou? Então fique de olho no blog pra ver que na Picolino é assim: tem novidade quase todo dia!

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Hoje tem espetáculo!

Ter um espetáculo em cartaz por dez anos seguidos é o sonho de toda companhia, e a Escola Picolino de Artes do Circo está comemorando esta proeza com casa cheia: nesta sexta (17), nada menos que duas mil crianças estarão na platéia para assistir, em apresentações às 9h e às 14h, ao início da temporada 2007 de Todo Mundo Vai ao Circo, projeto educativo iniciado em 1997, em parceria com a Coelba, que utiliza as peripécias da linguagem circense para ensinar o uso responsável da energia elétrica.

Em cada espetáculo, estarão estudantes de quatro escolas públicas municipais. Serão mais oito apresentações até outubro, quando está programado um grande ato de encerramento da décima temporada na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, revela Anselmo Serrat, coordenador geral da Escola Picolino.

O Todo Mundo vai ao Circo, que nesses 10 anos conta com o patrocínio da Coelba e do Governo do Estado, através do Programa FazCultura, está chegando à marca de 150 mil espectadores, todos alunos da rede municipal de ensino. Anselmo Serrat observa que, embora o espetáculo seja basicamente o mesmo, com poucas variações, a platéia nunca se repete, e a emoção é sempre a mesma.

“Graças a este projeto, a grande maioria dos alunos entra pela primeira vez sob uma lona de circo. É um momento marcante na vida deles”, ressalta. Em cartaz, uma aula de cidadania: os artistas da Companhia Picolino apresentam números de acrobacia, malabares, monociclo, trapézio de vôos e muita palhaçada, para despertar o interesse das crianças para os cuidados que devemos tomar com a eletricidade.

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Curso de Formação de Instrutores - FIC 5, Circo na Escola e parceria com a MidiaClip


Eedição de ontem do JN.

Circo na Escola

Márcia Nunes, coordenadora pedagógica da Picolino, fala oa programa Multicultura, que foi ao ar ateontem na Rádio Educadora da Bahia. Clique aqui para ouvir

Parceria com a Midiaclip

Graças a uma parceria com a Midiaclip estamos garantindo parte valiosa da nossa memória. Todo o material veiculado sobre a Picolino é gravado, arquivado e editado. E será utilizado de maneiras múltiplas pela Picolino de agora em diante. A parceria, iniciada pontualmente no Encontro Nacional de Escolas de circo, realizado em março, agora será permanente.

domingo, 12 de agosto de 2007

É pique, é pique...

Anselmo Serrat é daquelas figuras que se confundem com o que fazem. Impossível pensar Picolino sem associar a Anselmo ou imaginar o cara sem ouvir a gritaria da garotada debaixo da lona de Pituaçu.
Desde o início da década de 80 este carioca faz parte também da história de Salvador. Impossível contar a história cultural recente desta cidade sem falar de Anselmo e da Escola Picolino de Artes do Circo. Pai de cinco filhos, pai de milhares de crianças que transformaram suas vidas num picadeiro, pai da idéia fixa de unir arte circense e educação nesta cidade de Oxum.
Guerreiro, muitas vezes centraliza, muitas vezes deixa correr solto. Mas num misto de malabarista, acrobata, trapezista, palhaço e domador vai tocando este sonho, que não se sonha só.


Que Deus lhe dê muita saúde e paz neste dia dos 59 anos. Neste dia dos pais.
Dos amigos da Picolino
Do almanaque
Convocação
Dalton Carneiro*
Respeitável público! Minhas senhoras e meus senhores!
Meus amigos, ilustres visitantes, gente daqui e de todo lugar!
Boa noite! (...) Eu disse: BOA NOITE!
Hoje tem espetáculo?! Tem, sim senhor!
E o palhaço, quem é?

É Roger Avanzi, o Picolino. A alma sapeca do Grande Circo Nerino tremula na bandeira amarela, vermelha e azul desta nossa casa. Sob suas lonas baianas, ou em qualquer lugar do mundo, centenas de meninos e meninas, há mais de 18 anos, dão vida aos sonhos de paz, sobrevivência e beleza de uma geração ainda atormentada pelos horrores da fome e da tristeza, e pelo medo de não ser feliz.
Hoje, aqui, neste picadeiro de papel, um espetáculo especial: a história dos meninos e meninas da Picolino. Na cidade de Salvador, Picolino é o Circo, é a Escola de Artes do Circo, é a Cidade, é o palhaço Roger, é rima de menino, é arte de arrimo, é o gorro de Anselmo, é Ondina, Rio Vermelho, Aeroclube, Itapuã, Pituaçu... É um punhado de boas idéias na cabeça de um sonhador, são os sonhos todos dos amigos do sonhador, é a experiência de velhos mestres acolhendo jovens talentos da violência das ruas ou da solidão dos lares.
Quando a cidade se faz platéia em volta do picadeiro, busca no artista o que ninguém mais faz: o vôo do trapezista... o salto do acrobata... as mãos mágicas do malabarista... a alegria dos palhaços. Quando a cidade vem ao Circo, respeitáveis cidadãos vêm sonhar. Artistas de carne e osso trabalham muito duro, no dia-a-dia, para lhes oferecer duas horas de sonhos intermináveis.
Quem são estes artistas? Como se descobriram? Como vivem? Como constroem seus maravilhosos espetáculos? O que fazem para sobreviver? De onde trazem a emoção que vive em suas lembranças para sempre?
É com a maior alegria, respeitável público, que a Escola Picolino de Artes do Circo os acolhe para o acontecimento do maior espetáculo da terra!
- Serão as maravilhosas façanhas de um bando de meninos no picadeiro?
- Será a categoria internacional de seus artistas?
- Será o vulcão de alegria, raça e vigor dessa criançada?
- Ou, talvez, a cachoeira musical de uma banda de gaiatos do lugar?
- A boa qualidade da fé de seus amigos?
- Ou as pessoas de fibra desta cidade, que fazem desta corda humana fé cega em faca amolada?
- Não estará, verdadeiramente, este espetáculo, no berço comum destas pessoas, fonte permanente de sonhos de liberdade e vôo?
- E aqueles belos destinos, tecidos a ferro e cordas?
Não, meus amigos o maior espetáculo da terra somos nós, aqui, agora, existindo desse modo!
* Pai das artistas/instrutoras nana e nina, é presidente da Associação Picolino e ator, representou o papel de Glauber rocha no espetáculo Guerreiro, estreado em 2000.

Fonte: Almanque Picolino - 2004

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Faça Circo

Pra manter a forma, pra ser feliz, você pode andar todo dia pela manhã. Pode fazer Yoga, tai-chi, surf, tênis, futebol, balé, capoeira, artes marciais. Pode fazer circo também. E na Escola Picolino de Artes do Circo. Tem vagas para todas as idades, a partir dos 7 anos.
O curso é básico, de introdução às artes circenses, nas seguintes tecnicas : acrobacia de solo com uso de mini trampolim, trapézio simples, corda indiana, contorção, equilíbrio em arame, monociclo e malabaris com bolas, aros e claves.
O circo desperta o sentimento de confiança em si e no outro, desenvolve o equilíbrio, a agilidade do corpo e do pensamento. Segundo Virgínia, a japa mais baiana do planeta, lá na terra dos seus ancestrais monociclo é matéria básica nos jardins de infância. O circo atrai também jovens em busca de uma atividade física mais lúdica, estudantes de teatro que querem ampliar suas possibilidades de atuação. E também adultos. No próximo sábado, por exemplo, um grupo de 20 executivos de uma grande empresa estarão na Picolino fazendo uma oficina... de circo!

Almanque Picolino

Corpo-aluno - Como o circo transforma o impossível em possível

“Eu, Corpo, e Arame. Arame lá, quieto, imóvel, sem significado. Eu aqui quieto, em chão firme. Quando subo no Arame, tudo ganha significado: desafio, superação, equilíbrio. Mas Arame não faz nada, inerte. Sou eu que faço. Por mais baixo que seja, a perspectiva já mudou, o chão parece tão longe. O fio é tão fino, quase invisível. Primeiro passo. O pé balança para um lado e para o outro, sem firmeza. Se olhar para baixo, o equilíbrio fica mais difícil, mas como não procurar com o olhar esse fio que parece sumir sob os pés? É o pé que tem de vê-lo, tateá-lo, deslizando. Mas o corpo dobra para um lado e para o outro, trôpego, os braços sacodem, procurando onde se agarrar. A mão do instrutor! Como é que pode ser tão fácil ficar de pé no chão? Não preciso prestar atenção em nada! Aqui em cima, cada gesto milimétrico faz diferença. A atenção é total, atenção em mim mesmo. O equilíbrio tem de ser encontrado em meu próprio corpo. O eixo, o ponto de equilíbrio, os movimentos de reequilíbrio, o domínio do próprio corpo.”

Tudo isso se passa em segundos, nem chega à consciência. Mas opera direta e imediatamente no corpo. Poderíamos seguir descrevendo o processo de cada técnica: as mudanças de pontos de referência ao pendurar-se por um pé de cabeça para baixo, na Corda Indiana; ao ficar de pé na barra instável, no Trapézio; a coordenação para manter bolas girando no ar, no Malabarismo; o equilíbrio dinâmico, no Monociclo; o mais puro domínio do movimento corporal, na Acrobacia; a flexibilidade e plasticidade, no Contorcionismo.

CONCENTRAÇÃO, RITMO, ALEGRIA...

A aprendizagem do Circo é uma aprendizagem do Corpo. Convidamos você a embarcar conosco na subversão do conceito de Corpo. Quando nos referimos a corpo, estamos indo além do corpo-físico, corpo-fisiológico, corpo-sensorial. Inclua-se no significante corpo as dimensões corpo-emocional, corpo-simbólico, corpo-mental, corpo-relacional e, por que não, corpo-histórico. A ação da aprendizagem das artes circenses se dá nesse corpo multidimensional.
Esse processo implica concentração, perseverança, equilíbrio, ritmo, coragem, alegria, coordenação, flexibilidade, auto-imagem, estética, autodisciplina, autoconfiança, segurança – para falarmos apenas dos processos individuais. O circo transforma. Transforma o impossível em possível. Transforma o corpo. Transforma o ser. Transforma o conviver.

Desejo é fundamental - Não confundir frustração inicial com desinteresse

Se a criança ou adolescente chega pelas mãos de alguém e não se envolve de alguma forma, é pouco provável que a atividade do circo lhe seja mobilizadora. A pessoa tem de se encantar. É importante observar o desenvolvimento desse interesse que pode levar um tempo até aparecer. Ou pode ser oscilante, e não deve de repente ser confundido como desinteresse. Um possível desinteresse que acontece inicialmente pode vir junto com frustração, e que também faz parte do processo.
Para o novo aluno é maravilhoso ver todo o mundo jogando malabares, subindo na corda, andando de monociclo. Mas é muito diferente da experimentação. Muitas vezes, a criança ou adolescente acha que vai subir no monociclo e sair andando. E não acontece. Sobe, e cai, sobe, cai de novo. Tem mais insucessos que sucessos, na tentativa. É natural que ocorra frustração no início; é preciso distingui-la isso do legítimo desinteresse.
Em todo caso, o desejo é fundamental.

DOSAGEM DO DESAFIO

É incomum, mas acontecem casos em que a criança não se identifica com o circo. Na maioria das vezes, chega a Picolino porque o pai quer, ou o educador, ou a instituição. Nesses casos, conversamos e, posteriormente, nos reportamos ao adulto, na verdade o desejante desta situação. Mostramos que não é assim que funcionamos, não basta o querer do outro. Se não houver opção, preferimos que a criança ou adolescente fique na Picolino, a ficar sem outro atendimento. Mas, em muitos casos, existem outras opções.
Além do interesse pela atividade circense, a escolha também é fundamental no processo de aprendizagem. São oferecidas diversas técnicas, cada uma com diferentes possibilidades para que o aluno possa identificar-se e optar por duas. O desejo e o respeito à escolha são imprescindíveis e estão acima do reconhecimento, por parte do professor, ou de uma aptidão corporal.

Durante as aulas, é importante a dosagem do desafio proposto a cada criança, para que não esteja além ou aquém de suas possibilidades. A autonomia também se faz presente na medida em que cada um é responsável por seu aprendizado, aceita novos desafios e enfrenta novos limites. Esta aprendizagem pode demorar a resultar em performance técnica, mas as aquisições durante o processo são valiosas para o desenvolvimento global do aluno.
Reconhecer o desejo, dar sentido à vivência e legitimar as escolhas possibilita à criança ou adolescente reconhecer-se como sujeito de direitos.


Fonte: Almanaque Picolino 2004.

E para quem se interessou, há vagas nos seguintes horários:


Básico para crianças e adolescentes: às terça e quintas, das 14 às 17h.
Além das técnicas básicas de circo, há aulas complementares de jogos, brincadeiras, oficinas lúdicas e de leitura. Esta turma tem alunos encaminhados por projetos sociais e é também uma oportunidade de vivência para crianças e adolescentes da classe média.
Custo mensal: R$ 120,00;

Básico aos sábados: das 14 às 17 horas.
Para jovens de todas as idades a partir dos 07 anos. Com ênfase na atividade física, é frequentado por por pessoas que querem manter a forma física e ao mesmo tempo aprender técnicas básicas de circo. Custo mensal: R$ 80,00.

Como a procura tem sido grande, principalmente de pessoas que trabalham, há possibilidade da abertura de turma noturna, às terças e quintas, a partir das 18h30.

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Projeto Agata Smeralda promove a adoção de 10.000 crianças baianas

Hoje estava programado falar do projeto Agata Smeralda, uma das mais antigas e produtivas parcerias da Picolino. Às terças e quintas, das 14h30 às 17h30, 100 crianças aprendem as artes do circo. Elas chegam em pequenos grupos, cada um deles proviniente de algumas das 160 instituições apoiados pela Agata Smeralda em diversos bairros de Salvador. Ao buscar na internet uma imagem para ilustrar o post, encontramos muito mais que isso. Encontramos cinco matérias no site da Agata Smeralda sobre a experiência da Picolino, na Bahia, onde a instituição italaiana promove a adoção a distância de 100.000 crianças baianas.

Com a palavra, a Agata Smeralda:

In Brasile
Circo Picolino L’esperienza nasce più di venti anni fa a Salvador Bahia ad opera di Anselmo Serrat. Formata da giovani con un’ottima preparazione tecnico professionale nell’arte circense, dal 1992, in collaborazione con i responsabili del Progetto Agata Smeralda, gli assistenti sociali e gli psicologi locali, si è scoperta nell’attività circense una...Categoria:
Dove operiamo


Padre Ramon, dopo il viaggio in Italia, ringrazia
Carissimi Amici del Progetto Agata ho ancora impresso nella memoria la visita che ho fatto qualche mese fa nella Sede del Progetto Agata Smeralda in Firenze. Sono stato molto ben accolto dal Presidente prof. Mauro Barsi e da tutta l'equipe della segreteria. Anche suor Claudia Strada che stava già in Italia, ha contribuito molto per facilitare la comunicazione Italia-Brasile....Categoria: Notizie - Continua...

Idee contro la miseria
Sul bellissimo lungomare di Salvador da qualche mese staziona il tendone di un circo, il circo Picolino. Piccolo, come dice il nome, e anche povero. Lo si capi­sce dalla struttura, decisamente vecchia e malmessa e dalla scarsità di mezzi. Un trapezio, qualche bicicletta da acrobata, piccoli attrezzi di scena. Ma chi varca il cancello per assistere a uno spettacolo gratuito r...Categoria: Notizie - Continua...

Tanto di cappello davanti a questi straordinari missionari, parola di "mangiaprete"...
In Brasile è impressionante l’enorme disparità fra gli strati sociali della popolazione. Nessun reportage in tv e nessuna foto può dare l’impressione che abbiamo avuto vedendo con i nostri occhi migliaia di baracche ai piedi dei grattacieli e ragazzini che raccolgono lattine e altri rifiuti nei quartieri più ricchi e turistici di ...Categoria:
«Il cuore si scioglie»

La straordinaria esperienza del Circo Picolino
Gisiele ha 18 anni e un fisico da fotomodella; mi racconta la sua storia e quasi non ci credo. Un passato di maltrattamenti, abusi, ferite. Quelle psicologiche, le più profonde e sicuramente più difficili da curare, ma anche quelle fisiche, su tutto il corpo. "Sono arrivata così, a dodici anni, sulla porta del Centro do Menor João Paulo II; qui a Mata Esc...Categoria: Notizie - Continua...

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Almanque Picolino

E por falar em italiano, novamente, veja a origem do nosso nome, registrada no Almanque Picolino: Foi Nerino Avanzi, pai de Roger Avanzi, quem criou o palhaço cujo nome viria a definir um mundo complexo e cheio de derivações, como é o nosso. Picolino quer dizer pequenino, meninote, em italiano. E ganha, no nosso circo-escola, vários pré-nomes. A Escola Picolino de Artes do Circo gerou: Circo Picolino, Associação Picolino, Companhia Picolino, Comunidade Picolino, Equipe Picolino, Banda Picolino. Todos filhos e filhas da arte de fazer circo, na sua mais pura essência.

Fonte: Almanaque Picolino 2004.

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Bê-a-bá do circo

Se a alfabetização do corpo não está no currículo escolar, o jeito é chamar o circo. Foi o que fez a Escola Municipal Carlos Murion, da Cidade da Luz, em Pituaçu, que passou a integrar o projeto Circo na Escola, parceria da Picolino com a Secretaria Municipal de Educação. As aulas começaram na quarta, dia 1º. Desde então, é um tal de dar pirueta, fazer ponte, saltar, fazer estrelinha, soltar o corpo. São 80 crianças de 7 a 12 anos.

Metade pela manhã, a outra à tarde. Quem estuda em um turno faz circo no outro, e vice-versa, até dezembro. Sob a coordenação técnica de Binho e a supervisão de Ilza, monitora do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, a equipe da Picolino na Carlos Morion tem seis instrutores: Marcelo, Kiu, Vera, Marcão, Néia e Jailson. O projeto também está em curso na Escola Madre Judite, na Federação.

Márcia Nunes, coordenadora pedagógica da Picolino, explica que este é um grupo totalmente novo, sem nenhuma experiência anterior com o circo, por isso o começo é uma etapa desafiadora: entram em cena, primeiro, as atividades de integração para que crianças e instrutores se conheçam. Mas tudo acontece muito rápido, e na hora do recreio fica ainda mais divertido, com a meninada toda da escola interagindo na quadra com os novos artistas. É platéia garantida do começo ao fim!

sábado, 4 de agosto de 2007

Céu de Brigadeiro

O aquecimento da turma do Básico dos sábados foi feito no cirquinho.



Enquanto isso,Clovis, Bibinho e cia davam os últimos retoques no picadeiro para a primeira aula depois de colocada a lona reserva.


E a turma continua crescendo. Um pouco do reflexo da “moda” circunstancial provocada pelos holofotes da Globo. E isto é ótimo.




O importante é manter os pés no chão e continuar o trabalho de mais de duas décadas depois que a “moda” passar. Na verdade, o circo sempre esteve muito vivo e nunca saiu de moda.






Alenk prepara o retorno da iluminação. É um dos mais recentes integrantes da troupe Picolino. Veio do Amapá com destino certo. Havia conhecido Binho em um encontro de circenses em Recife e resolveu participar do Encontro Nacional de Escolas de Circo, organizado pelo Picolino em Março. Com 27 anos é hoje o “tio”, o mais velho do Curso de Formação de Instrutores. Seu sonho é voltar para o Amapá e montar lá uma escola de circo.




E a bandeira da Associação Picolino das Artes do Circo
comemora o céu de brigadeiro de depois da tempestade.


sexta-feira, 3 de agosto de 2007

É pique... é pique...

A vida continua debaixo da lona. E com festa. Hoje foi o aniversário de Renner, da turma do curso Alfabetizando e Muito Mais. O grupo reúne quatro filhos de circenses da picolino e 14 dos bairros próximos ao circo. Renner é o menorzinho, no centro da foto. É filho de Luís Cláudio, o Índio, responsável pela manutenção de aparelhos, instrutor de circo, e artista formado pela Escola Picolino, vindo do Projeto Axé.


E o dia foi também de ensaio geral para a quinta turma de Formadores de Instrutores de Circo – o FIC 5, patrocinado pelo Criança Esperança. O grupo vai se apresentar neste domingo no Fórum Social Nordestino, no Ginário Antônio Balbino, o Balbininho (estava previsto inicialmente para sábado)

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Picolino ergue lona reserva e retoma atividades

A Escola Picolino de Artes do Circo retoma nesta sexta suas atividades normais com as aulas de alfabetização, formação de instrutores, cursos de formação básico I e II e os ensaios da companhia. Quinta-feira, no final da tarde, a lona reserva foi erguida e colocada no lugar da que foi inutilizada pela ventania na madrugada de domingo para segunda-feira e que causou estragos na orla e em vários pontos da cidade.
Segundo Anselmo Serrat, coordenador da Picolino, a lona reserva é precária e já está no limite de tempo de uso, mas deverá suportar até que seja providenciada uma nova lona para o circo, criado há 22 anos e instalado em frente ao parque de Pituaçu. “Lona de circo é semelhante a vela de barco. E nosso barco já está navegando novamente”, comemora.
Desde segunda, Anselmo tem recebido manifestações de solidariedade pessoalmente, por telefone e pela internet. Músicos, cineastas, publicitários já deram apoio à realização de um grande show para a aquisição de uma nova lona. A agência de publicidade SLA está coordenando a elaboração de uma campanha. A empresa de clipagem eletrônica MidiaClip já se integrou à campanha, que recebeu também manifestação de apoio da Cipó – Comunicação interativa. As mensagens de apoio podem ser enviadas para o e-mail
picolino.circo@gmail.com ou postadas aqui.

Este blog, criado hoje, 02 de agosto, servirá como suporte para informações na internet enquanto o novo novo site da Picolino não for colocado na rede. Ele dá continuidade à campanha de informação iniciada por e-mail com a mensagem abaixo, enviada na terça, às 23:56:

E o vento levou a lona da Picolino

Vento que dá na vela, Vela que vira o barco...
Estava tudo caminhando bem demais. Curso básico de circo a todo o vapor, alfabetização idem, o trapézio de vôo já havia saído do baú, um espetáculo sobre Cazuza quase pronto para buscar captação e eis que o vento ventania arrancou a lona e deixou o Circo Picolino nu.
Anselmo Serrat não quer nem saber de chorar pitangas. Vai colocar a lona reserva amanhã, continuar o trabalho e arregaçar as mangas para colocar outra lona nova no lugar. E assim como veio o vento forte, tem vindo também solidariedade de todos os lados. O circo tem vinte anos de história e muita gente boa passou por aqui, conhece o trabalho. Capitaneando o bloco da solidariedade já está a agência d e publicidade SLA, que se prontificou a coordenar uma campanha. O circo vai continuar informando o desenrolar das coisas daqui por diante.

Mande uma mensagem para: mailto:picolino.circo@gmail.com

Respostas:

A primeira resposta ao e-mail veio do cineasta José Araripe Junior, seguido da X Comunicação, de Daiana, de Kátia Roccha, de Claudia Mascarenhas Fernandes, de Cristine Leboucher, de Lilia Lopes, de Regina coeli, de Rose Lima...

Nos sites, a primeira reação foi do site Bahia Já, que já havia registrado mensagem de apoio na terça às 15h08 e desde então vem atualizando o assunto, com destaque.

Anselmo foi convidado pelo Roda Baiana, da Metrópole, e foi o entrevistado de Fernando Guerreiro e sua equipe no programa que foi ao ar nesta quinta, das 13 às 14 horas.

Marcelo Gentil reproduziu ontem o texto no seu Blog RP & Mais e a Cipó mandou o seguinte cartão:



E assim se passaram três dias, mas a lona reserva subiu:



Quem sou eu