quarta-feira, 5 de março de 2008

Voltamos a estrada !

Depois de um tempinho só fazendo espetáculos em Salvador e imediações, a Companhia Picolino pegou a estrada novamente. O ritual de separar figurino, escova de dentes, shampoo ... tava fazendo falta.
28 de fevereiro
Valença fica perto, 3 horas e meia indo pela BR 364, e marcamos a saída do ônibus para as 7 horas da manhã, porém, quando o ônibus chegou e vimos tudo o que tinha de ser transportado, deu pânico: o porta malas é muito pequeno. Daí foi um tal de bota equipamento de som aqui, cadeiras pra lá, faltou o colchão gordo, sobe os aparelhos menores para a parte de cima do ônibus, enfim, quando acabamos de colocar tudo para dentro já eram 8 horas. Chegamos no Centro Cultural Olivia Barradas em Valença as 12:00, descarregamos os equipamentos, e fomos em direção ao hotel, que fica no centro da cidade. Outra surpresa: as ruas são muito estreitas e ônibus não consegue parar próximo hotel. Sem problemas, desce todo mundo com as malas e sobe a ladeira em direção ao hotel. Confusão no check-in, o que é normal, pois estávamos todos com fome e com muito calor, assim metade foi direto ao quarto para um banho e outra metade direto ao restaurante do hotel para "matar" a fome. Resultado, quem foi tomar banho teve que esperar a reposição da comida, pois a fome era muita, mas foram só 10 minutos de espera.
Depois do descanso merecido, as 15:00 a equipe de montagem dos equipamentos aéreos foi para o Centro de Cultura, e o resto da equipe seguiu o mesmo destino às 17:00. A montagem dos equipamentos terminou as 19:00 ficando no Centro de Cultura somente os músicos Betão e Beef, o técnico de som Jefersom (da Audio R Sonorização), que montaram e fizeram a passagem do som até as 21:00 e a equipe de iluminação N´gão (nosso Diretor de Iluminação), Márcio (da equipe da Show Luz) e Manoel (do Centro Cultural Olívia Barradas) que terminaram a instalação dos equipamentos as 22:00.

29 de fevereiro
Depois do café da manhã, fomos para o Centro de Cultura para o ensaio geral. Acertos dos detalhes, adaptação do espaço, afinação da luz e do som, fita crepe em punho para marcar os lugares no piso, e o espetáculo foi passado do início ao fim. Ficaram alguns acertos para a tarde, como a mudança da posição do trapézio, o controle de volume dos instrumentos que passou para os músicos, e sair para conseguir colchões (pois o nosso não coube no ônibus) para a segurança dos artistas do quadrante.
As 17:00 já estávamos de volta ao Centro de Cultura para a última checada nos equipamentos, depois disso, maquiagem, figurino, lanche e aquecimento e concentração para o espetáculo.
Apesar de todos os ingressos terem sido distribuídos antecipadamente, o público começou a chegar no Centro de Cultura Olívia Barradas as 20:00 h. e o espetáculo teve um atraso de 20 minutos. O teatro não lotou, mas o público estava animado, aplaudindo muito desde o início, interagindo com o Fiscal de Renda (Nina). Duas surpresas: a imitação de Márcio Víctor (do Psirico) por Antônio Marcos não fez muito sucesso e Marcelo caiu do monociclo alto (fazia muito tempo que isso não acontecia), mas ele retomou o número com muita classe e foi muito aplaudido no final, porém bem menos que Jailson, que arrasa com sua rebolada! No final muito aplauso e um debate animado com o público.

01 de março
De manhã, a equipe formada por Binho, Nina, Carine, Kiu e Antônio Marcos foi para o Centro de Cultura para ministrar oficina de artes circenses para jovens da cidade. Cerca de 30 adolescentes e jovens de grupos de dança e teatro se divertiram experimentando as técnicas apresentadas no espetáculo cenascotidianas@circ.pic. Os demais descansaram, passearam, enfim, aproveitaram a folga.
As 18:00 todos de volta ao Centro de Cultura e seguiram o mesmo ritual: figurino, maquiagem, lanche, aquecimento, concentração e no meio do ritual eis que surge um pagode no camarim masculino: Fundo de Quintal, Zeca Pagodinho, Só Pra Contrariar, etc, enfim ... descontração antes da concentração.
As 20:20, novamente 20 minutos de atraso, o espetáculo começou, e a casa desta vez lotou.
Desta vez, fora a imitação de Márcio Víctor que continuou a não fazer sucesso (precisamos avisar a assessoria de imprensa do Psirico para divulgar o trabalho da banda em Valença), tudo certo e muitos aplausos.
Após o espetáculo e o debate, começou a arrumação para o retorno. Desmontagem dos equipamentos, carregar tudo para o ônibus, esvaziar o camarim, tirar os equipamentos de iluminação e sonorização, ufa! as 22:30 estava tudo pronto e fomos para o hotel para o banho, trocar de roupa e a Companhia Picolino ganhou as ruas de Valença, todos para jantar ou lanchar onde quisesse. Alguns se perderam, outros se acharam pela Orla de Valença e foi pagode pra lá, reggae pra cá, tudo isso regado a pizzas, camarões e outras comidinhas ao gosto de cada freguês.

02 de março
Café da manhã as 6:30, saída para o ônibus as 7:00 e lá vamos nós de volta a Salvador. Já disse que as ruas do centro de Valença são estreitas? pois as placas também são pequenas! O motorista não viu a placa que indicava o caminho para Salvador e seguiu na direção de Itaperoá, resultado: 1 hora perdida, tivemos que voltar novamente para Valença para pegar o rumo certo. Como foi a viagem de volta? não sei! Durmimos todos no ônibus deixando o motorista sozinho na sua função. Aliás, muito simpático o "Motô", prestativo, educado, mas continuamos com saudades de Mesquita, nosso eterno motorista nas nossas caminhadas pelos interiores da Bahia e do Brasil! Vê se fica bom Mesquitinha!!

Esta semana estaremos no Cine Teatro Solar Boa Vista - no Engenho Velho de Brotas em Salvador
Dias 07 e 08 de março as 20 horas.
Oficinas para jovens dia 08 de março as 8:00 - inscrições no local

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